Jegue é roubado, sofre maus-tratos e polícia age com descaso, em Rio Preto (SP)
Um jegue, chamado Pampito, foi abandonado no meu quintal faz um tempo, muito debilitado. Aceitei tratar do jegue sem fazer queixas, pois, descobri que uma criança havia feito isto, com a esperança que alguém tratasse dele já que o seu pai não o fazia.
Pois bem! Ele estava aqui no meu quintal, que é todo murado e fech
ado, mas na madrugada de terça (11/09) entraram no quintal, arrombaram o portão e o retiraram daqui.
Prestei queixa a policia (informal a pedido da PM), pois alegaram que o procurariam. À noite passaram em minha casa e disseram que haviam procurado pela cidade e pela zona rural e nenhum sinal dele. Perguntei se deveria já fazer o BO e eles me aconselharam a esperar até a tarde do dia seguinte, pois, poderia ter sido alguma criança que o levara sem “má intenção”. Achei melhor esperar, pois o Pampito é muito querido das crianças.
Ele estava solto pela cidade havia muito tempo e, todas as pessoas com quem eu conversava a respeito dele, tinham alguma história para contar e diziam, até, terem fotos com ele. Em geral, não eram histórias muito boas para o pobre Pampito, que era usado em brincadeiras como rodeio, mas pela mentalidade das pessoas daqui, não é de se admirar que, acreditam não serem cruéis. Todas estas pessoas terminavam a conversa dizendo que estavam felizes em saber que o Pampito estava comigo. Afinal, eu sou o tipo de “louca” que acolhe os animais das ruas, apesar de não ter muita condição financeira para isto. Mas, acabo fazendo por falta de opção, já que a cidade é dominada por um espírito de ingratidão com a natureza e seus animais, incentivada pela política local, que não faz o seu papel e não investe em saúde, tratando dos animais abandonados e maltratados das ruas, que são muitos, e reeducando a população quanto as suas obrigações com o seu meio ambiente.
Pedi a algumas crianças que frequentam a Lan House em que trabalho para o procurarem, inclusive o Léo, o garoto que o deixou aqui.
No sábado de manhã, duas das crianças que frequentam a Lan House, mas a qual eu não avisara do sumiço do Pampito, me telefonaram perguntando se o Pampito estava em minha casa. Ao dizer que não, eles disseram que o haviam encontrado e eu pedi que o levassem para a minha casa. O garoto estava com uma voz um tanto temerosa e disse que o deixaria na casa dele até eu poder ir buscá-lo. Assim que pude, fui até lá e encontrei o pobre Pampito em uma situação mais que deprimente! Cruel! Muito sujo, magro, suas pernas estavam cheias de feridas e sangrando muito, seu couro estava todo ralado, como se tivesse sido arrastado. Havia marcas de tralha como se tivessem posto ele para puxar coisas muito pesadas. E ainda, escreveram com tinta verde “CHEN” em sua costa esquerda.
Chen é um candidato da cidade do partido da prefeitura atual.
Quando as crianças encontraram o Pampito, por inocência, acreditaram que o Pampito poderia ser deste tal de Chen e o levaram até a casa do político. Este os atendeu com má vontade ao ver o jegue com seu nome. Deu as costas para as crianças e disse que não sabia de quem era. Foi aí que perceberam que era realmente o Pampito, meu jegue.
Enquanto as crianças o levavam para casa, percorreram uma rua principal da pequena cidade de Adolfo. Sem motivo, aparente, um homem de bicicleta, parou e deu um tapa na cara do Pampito e continuou sem olhar para trás apesar das reclamações dos meninos pela atitude estúpida do estranho. Até que este homem parou e entrou em uma casa situada na Rua Castro Alves. Os garotos se chatearam pela cena e, também, acharam muito suspeita a atitude deste indivíduo.
Trouxe o Pampito de volta à nossa casa e, juntamente com meus parentes e amigos, dei a atenção que ele necessitava; comida, banho, remédios e carinho. Ele já está melhor, apesar de ainda apresentar fraqueza e um pouco de dor pelos ferimentos.
Espero que nunca mais algo assim possa acontecer novamente, mas para me certificar disto, preciso pedir por justiça!
Chamamos a polícia logo após a chegada do Pampito em casa. Os policias viram a situação do pobre animal e fizeram o BO. Já passaram para a delegacia e , Segunda-feira pela manhã, fui conversar com o escrivão e levei as fotos, em anexo, no processo.
Que estes covardes, irracionais, sem escrúpulos sejam punidos! Descobrir quem são não será difícil. Para isto, será necessário a ajuda dos que viram alguma coisa e possa ajudar com alguma informação.
Além do crime de INVASÃO DE DOMICÍLIO, FURTO e MAUS TRATOS A ANIMAIS, estes bandidos devem ter relações políticas. Portanto, existe a possibilidade destes criminosos estarem ainda pedindo votos à população, como se fossem sujeitos de bem.
Mais um grande motivo para que estes criminosos sejam desmascarados logo, antes que seja tarde demais, e acabem ainda ocupando cargos públicos ao invés de estarem na cadeia que é o lugar de gente que não sabe se comportar com respeito e consciência.
Ainda houve mais um episódio na tarde de quarta (19/09). Um menor, que é conhecido como um mau elemento, novamente derrubou o portão do quintal, tirou o Pampito daqui e o jogou em uma vala de esgoto que passa logo atrás do quintal. Por sorte, uma amiga que estava indo trabalhar foi até a minha casa e me avisou. Eu estava com outro amigo e fomos os três correndo lá e ainda vimos este menor tentando fazer algo com o Pampito dentro da vala. Quando ele nos viu saiu correndo e parou em uma pista de caminhada em frente e ficou lá nos observando. Ingenuamente, acreditando no flagrante, chamei a polícia. Vieram dois policiais diferentes e extremamente grosseiros; me coagiram a não fazer o BO pois se eu não tinha como provar que o garoto havia feito isto, mesmo com mais duas testemunhas, que eu seria processada. Me deixaram muito nervosa e acabei falando para irem embora já que não serviriam nem para interrogarem o garoto. Eles me chamaram de mal educada e disseram que eu não podia falar assim com eles. No que o meu irmão chegou, eles resolveram ir atrás do menor e não o interrogaram; ficaram apenas fazendo ameaças e denegrindo o garoto que já não é muito bom. Depois, vieram com panca de ajudar a tirar o Pampito da vala e com, tamanha grosseria, tiraram da mão do meu irmão e quase terminaram de matar o Pampito. Eu tive que agarrar o Pampito e puxá-lo com uma força que nem eu sabia que tinha, mas acabei ficando acamada por isto. E o, pior, ainda se viraram para mim e me perguntaram: Mas porquê fizeram isto com o jegue? Ainda me deram “a ordem” de arrumar o portão e o muro (que foram arrombados pelos bandidos que eles não estão a fim de descobrir quem são) para que o meu desleixo não cause mais tantos transtornos.
Então, sexta (21/09), eu ainda não sei quem fez isto; o garoto não foi coagido a dizer quem fez isto; o BO ainda não ficou pronto na delegacia; e fui acusada de ser culpada pois ainda não consegui arrumar o muro e o portão que foram arrebentados pelos bandidos!
Se puderem me ajudar, me auxiliando em como eu posso me defender disto tudo, eu agradeço, pois já não sei mais o que fazer! E temo pelo pobre Pampito! A pergunta fica: por que?
Fonte - ANDA
Prestei queixa a policia (informal a pedido da PM), pois alegaram que o procurariam. À noite passaram em minha casa e disseram que haviam procurado pela cidade e pela zona rural e nenhum sinal dele. Perguntei se deveria já fazer o BO e eles me aconselharam a esperar até a tarde do dia seguinte, pois, poderia ter sido alguma criança que o levara sem “má intenção”. Achei melhor esperar, pois o Pampito é muito querido das crianças.
Ele estava solto pela cidade havia muito tempo e, todas as pessoas com quem eu conversava a respeito dele, tinham alguma história para contar e diziam, até, terem fotos com ele. Em geral, não eram histórias muito boas para o pobre Pampito, que era usado em brincadeiras como rodeio, mas pela mentalidade das pessoas daqui, não é de se admirar que, acreditam não serem cruéis. Todas estas pessoas terminavam a conversa dizendo que estavam felizes em saber que o Pampito estava comigo. Afinal, eu sou o tipo de “louca” que acolhe os animais das ruas, apesar de não ter muita condição financeira para isto. Mas, acabo fazendo por falta de opção, já que a cidade é dominada por um espírito de ingratidão com a natureza e seus animais, incentivada pela política local, que não faz o seu papel e não investe em saúde, tratando dos animais abandonados e maltratados das ruas, que são muitos, e reeducando a população quanto as suas obrigações com o seu meio ambiente.
Pedi a algumas crianças que frequentam a Lan House em que trabalho para o procurarem, inclusive o Léo, o garoto que o deixou aqui.
No sábado de manhã, duas das crianças que frequentam a Lan House, mas a qual eu não avisara do sumiço do Pampito, me telefonaram perguntando se o Pampito estava em minha casa. Ao dizer que não, eles disseram que o haviam encontrado e eu pedi que o levassem para a minha casa. O garoto estava com uma voz um tanto temerosa e disse que o deixaria na casa dele até eu poder ir buscá-lo. Assim que pude, fui até lá e encontrei o pobre Pampito em uma situação mais que deprimente! Cruel! Muito sujo, magro, suas pernas estavam cheias de feridas e sangrando muito, seu couro estava todo ralado, como se tivesse sido arrastado. Havia marcas de tralha como se tivessem posto ele para puxar coisas muito pesadas. E ainda, escreveram com tinta verde “CHEN” em sua costa esquerda.
Chen é um candidato da cidade do partido da prefeitura atual.
Quando as crianças encontraram o Pampito, por inocência, acreditaram que o Pampito poderia ser deste tal de Chen e o levaram até a casa do político. Este os atendeu com má vontade ao ver o jegue com seu nome. Deu as costas para as crianças e disse que não sabia de quem era. Foi aí que perceberam que era realmente o Pampito, meu jegue.
Enquanto as crianças o levavam para casa, percorreram uma rua principal da pequena cidade de Adolfo. Sem motivo, aparente, um homem de bicicleta, parou e deu um tapa na cara do Pampito e continuou sem olhar para trás apesar das reclamações dos meninos pela atitude estúpida do estranho. Até que este homem parou e entrou em uma casa situada na Rua Castro Alves. Os garotos se chatearam pela cena e, também, acharam muito suspeita a atitude deste indivíduo.
Trouxe o Pampito de volta à nossa casa e, juntamente com meus parentes e amigos, dei a atenção que ele necessitava; comida, banho, remédios e carinho. Ele já está melhor, apesar de ainda apresentar fraqueza e um pouco de dor pelos ferimentos.
Espero que nunca mais algo assim possa acontecer novamente, mas para me certificar disto, preciso pedir por justiça!
Chamamos a polícia logo após a chegada do Pampito em casa. Os policias viram a situação do pobre animal e fizeram o BO. Já passaram para a delegacia e , Segunda-feira pela manhã, fui conversar com o escrivão e levei as fotos, em anexo, no processo.
Que estes covardes, irracionais, sem escrúpulos sejam punidos! Descobrir quem são não será difícil. Para isto, será necessário a ajuda dos que viram alguma coisa e possa ajudar com alguma informação.
Além do crime de INVASÃO DE DOMICÍLIO, FURTO e MAUS TRATOS A ANIMAIS, estes bandidos devem ter relações políticas. Portanto, existe a possibilidade destes criminosos estarem ainda pedindo votos à população, como se fossem sujeitos de bem.
Mais um grande motivo para que estes criminosos sejam desmascarados logo, antes que seja tarde demais, e acabem ainda ocupando cargos públicos ao invés de estarem na cadeia que é o lugar de gente que não sabe se comportar com respeito e consciência.
Ainda houve mais um episódio na tarde de quarta (19/09). Um menor, que é conhecido como um mau elemento, novamente derrubou o portão do quintal, tirou o Pampito daqui e o jogou em uma vala de esgoto que passa logo atrás do quintal. Por sorte, uma amiga que estava indo trabalhar foi até a minha casa e me avisou. Eu estava com outro amigo e fomos os três correndo lá e ainda vimos este menor tentando fazer algo com o Pampito dentro da vala. Quando ele nos viu saiu correndo e parou em uma pista de caminhada em frente e ficou lá nos observando. Ingenuamente, acreditando no flagrante, chamei a polícia. Vieram dois policiais diferentes e extremamente grosseiros; me coagiram a não fazer o BO pois se eu não tinha como provar que o garoto havia feito isto, mesmo com mais duas testemunhas, que eu seria processada. Me deixaram muito nervosa e acabei falando para irem embora já que não serviriam nem para interrogarem o garoto. Eles me chamaram de mal educada e disseram que eu não podia falar assim com eles. No que o meu irmão chegou, eles resolveram ir atrás do menor e não o interrogaram; ficaram apenas fazendo ameaças e denegrindo o garoto que já não é muito bom. Depois, vieram com panca de ajudar a tirar o Pampito da vala e com, tamanha grosseria, tiraram da mão do meu irmão e quase terminaram de matar o Pampito. Eu tive que agarrar o Pampito e puxá-lo com uma força que nem eu sabia que tinha, mas acabei ficando acamada por isto. E o, pior, ainda se viraram para mim e me perguntaram: Mas porquê fizeram isto com o jegue? Ainda me deram “a ordem” de arrumar o portão e o muro (que foram arrombados pelos bandidos que eles não estão a fim de descobrir quem são) para que o meu desleixo não cause mais tantos transtornos.
Então, sexta (21/09), eu ainda não sei quem fez isto; o garoto não foi coagido a dizer quem fez isto; o BO ainda não ficou pronto na delegacia; e fui acusada de ser culpada pois ainda não consegui arrumar o muro e o portão que foram arrebentados pelos bandidos!
Se puderem me ajudar, me auxiliando em como eu posso me defender disto tudo, eu agradeço, pois já não sei mais o que fazer! E temo pelo pobre Pampito! A pergunta fica: por que?
Fonte - ANDA
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