"Animais são criaturas, não propriedade humana, nem utensílios, nem recursos ou bens, mas sim preciosos seres na visão de Deus...
Rev. Andrew Linzey

28 de janeiro de 2013


Cachorra foi operada e não resistiu as infecções causadas pelo ferimento.

Empresário foi solto e responderá por maus-tratos e posse ilegal de arma
A cadela baleada por um fazendeiro na manhã de sábado (26) em Cajuru (SP) morreu na noite deste domingo (27) após seu quadro se agravar em decorrência de inflamações provocadas pelo ferimento. O empresário de 67 anos que atirou na cachorra afirmou que ela teria comido galinhas na propriedade dele, versão desmentida pela polícia.
Após ser atingido pelo disparo, o animal teve que ser transferido para um hospital veterinário em Ribeirão Preto (SP). Ele passou por uma cirurgia, recebeu transfusão de sangue e teve a pata traseira amputada. Segundo Renan Médico da Silva, um dos veterinários que atendeu a cadela, ela perdeu muito sangue, o que provocou falta de oxigenação.
“Ela teve uma alteração respiratória, foi colocada no oxigênio, mas não resistiu. É consequência de todo o quadro que aconteceu com ela, ela perdeu muito sangue, chegou aqui com a pressão muito baixa no sábado”, explicou Silva.
O médico veterinário afirmou que a demora de cerca de 1 hora a 2 horas do percurso para transportar o animal de Cajuru a Ribeirão Preto – trajeto de 65 quilômetros – também atrapalhou a recuperação da cadela. “O período que ela ficou sem o atendimento do momento que ela foi baleada até chegar aqui [no hospital em Ribeirão], nós não conseguimos reverter” disse Silva.
O caso
A cachorra foi baleada na manhã de sábado na área rural de Cajuru. Policiais ambientais faziam uma ronda na região quando ouviram um disparo seguido do uivo de um animal. Ao chegarem à propriedade, encontraram a cadela ferida e o fazendeiro sentado ao lado da espingarda.
Segundo a polícia, o suspeito do crime disse que atirou porque o animal já teria comido mais de 70 galinhas na propriedade dele. O soldado da Polícia Ambiental Alcides de Paula Toledo afirmou que o homem confessou o crime alegando que o cão aparecia constantemente na fazenda para comer galinhas e era muito agressivo, versão que foi desmentida pelo policial. “Mesmo ferida, consegui segurar a cadela no colo e ela nem se mexia. Se fosse brava, não poderia chegar perto", disse.
O cabo Geraldo Estevão Machado Junior, que também estava no local, afirmou que realizou buscas na fazenda, mas não encontrou galinhas mortas, apenas a carcaça de uma vaca. "Já estava em decomposição. Havia sido morta há vários dias”, afirmou.
O empresário foi preso em flagrante, mas durante o depoimento na delegacia sentiu-se mal e foi levado para um hospital da cidade. Ele ficou sob escolta policial, mas foi liberado na tarde de domingo após seu advogado obter uma autorização de soltura. O fazendeiro responderá por maus-tratos contra animais e porte ilegal de armas.
Espingarda apreendida com fazendeiro em Cajuru estava com numeração raspada.

Fonte:G1

Pit bulls já foram considerados cães-babás
Apesar da fama de cães “durões”, muitos não sabem que por gerações os Pit Bulls foram chamados de cães-babás, devido à forma como tratam as crianças. Com o passar do tempo, em função do mau treinamento realizado por alguns donos da raça, esses cães passaram a ter essa imagem de agressivos.

Como prova da boa convivência entre eles e ascrianças, uma escolinha em Fresno, nos EUA, usou pits para ajudar crianças a superar traumas de vida.

Em testes de temperamento, o Pit Bull se mostrou um cão muito paciente e tolerante, sendo considerado o segundo cachorro mais tolerante, atrás apenas do Golden Retriever.

Fonte: Meu Pet